11 de outubro de 2012

Tenho passado tanto tempo a te esperar que...


Eu já nem sei ao certo se isso tudo é uma escolha própria ou uma prisão que criei dentro de mim.
Cartas compostas de lágrimas, desabafos e medos, sentimentos de culpa e sem destinatário.
Como se amar não fosse livre, proibido, as mesmas condenações como se ela ainda fosse a dona da razão de tudo isso.
"Uma jovem aprisionada a um velho sentimento, esperançosamente esperando que tudo faça algum sentido ao menos." Mas dizem que amar não faz sentido.
O fato de esconder tudo isso a faz com que um mar de ilusões afogue minhas vontades sensatas e que isso me conforte.
Morrer a cada dia mais com a incerteza, um pessimismo que me atormenta, até quando?
O medo de perder algo que não me pertence, medo de fazer escolhas erradas e fazer com que tudo se acabe. 
Sentir que esperar já não da mais e não querer admitir que preciso achar uma saída evidente, não querer aceitar o melhor.
Isso tudo porque achava que iria ser diferente talvez por ser algo mais espontâneo, que nenhum medo iria me tirar à coragem. Estar disposta a passar por muitas coisas em razão a um sentimento sem razão, sem querer dar o primeiro passo à beira de um precipício, a cara a tapa. Preferir que a dor das incertezas corroa o que há de mais bonito nisso, fale mais alto!
E talvez um dia me conformar com a perda achando que talvez assim seja melhor.
@frankiwi

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