20 de março de 2012

Platonicamente

Me olha como se na verdade não me enxergasse.
Suspira como se não lhe faltasse ar.
Anda como se não tivesse direção.
Se destaca como quisesse se esconder.

Digo pra ficar quando quero que vá-se embora.
É culpado mesmo sendo inocente.
Está amarrado em mim mesmo estando solto por ai.
Presente em doces sonhos e em uma amarga realidade.

Dono de uma arma que me faz viver.
Dono de um sorriso angelical que desperta tentação.
Dono das melhoras coisas que tenho que não são minhas.

Razão de um sentimento sem razão.
Platonicamente conhecido.
Que se passa despercebido. 

@frankiwi

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